Por Herman Glanz
A solução do conflito de Israel com os atuais palestinos está na dependência de um processo de paz. Sempre se fala em processo de paz, mas o que se deve entender é que esse processo seja um entendimento para a paz, uma conferência de paz, pois o objetivo fundamental é, naturalmente, a paz.
Mas não é bem assim. Tanto os Estados Unidos, a União Européia e outros países, entendem que o objetivo do processo de paz é a criação de um Estado Palestino, que será um estado islâmico, mas não desejam reconhecer Israel como Estado Judeu. Portanto, há um novo conflito introduzido pelos países influentes que assim se manifestam e, evidentemente, arrastam outros países que orbitam em seu redor, seja ideologicamente, seja economicamente, seja por ambos os casos, seja por serem politicamente contra um Estado Judeu.
O centro da questão se situa, portanto, na insistência em não tratar da paz em primeiro lugar. E devemos entender que, criado um estado soberano, este poderá fazer alianças com outros Estados, no momento majoritariamente anti-israelenses, pois apenas a Jordânia e Egito possuem tratados de paz com Israel, e que podem ser rasgados, especialmente no caso do Egito, que sofre uma revolta completa, podendo acabar no fundamentalismo da Irmandade Muçulmana. Veja-se que o Irã já enviou seu embaixador para o Egito e proclama que se deve normalizar, imediatamente, as relações entre os dois países. E sabemos que o Irã é um dos grandes fomentadores da revolta que graça no mundo árabe, com vistas a se tornar hegemônico.
E esta interferência nos demais estados árabes islâmicos sunitas, já vem criando preocupação. O Conselho dos Países do Golfo (GCC, sigla em inglês), liderados pela Arábia Saudita, já se manifestou junto ao Conselho de Segurança da ONU contra a interferência do Irã em seus negócios internos, afirmando que poderá tomar suas providências. A Arábia Saudita está sumamente preocupada, pois o Irã visa derrubar a monarquia Saud, estando em choque com os Estados Unidos, pela não intervenção no Irã, e se propõe a intervir, pois o acha necessário.
Como estamos em Pessach, a festa da libertação, da transposição das casas judaicas, a liberdade é o tema. Mas não esqueçamos que logo depois, em 27 de Nissan, lembramos o dia da Shoá e da Guevurá, a maior desgraça que já se abateu sobre o povo judeu, e logo a seguir, o Yom Haatzmaút, o retorno do povo judeu independente. A barbárie do socialismo-nacionalista, ou simplesmente, nazismo, não foi exclusiva desta ideologia. Muitos se juntaram para aniquilar os judeus, conforme estão saindo dos documentos secretos do Pacto de Hitler e Stalin, ou Pacto Ribbentrop-Molotov. Assim, voltamos ao início, quando o objetivo da paz não pode ser descartado, para que se possa garantir a liberdade para todos, os direitos humanos para todos, pois estes são requisitos fundamentais.
Chag Sameach.
Fonte: http://www.pletz.com/blog/
Doações (em inglês): https://action.aipac.org/donate/march2012join/ / https://www.donation-net.net/public/JPT/donation2/donation1.cfm?dn=1032&source=236&id=553705&commid=283145594&CFID=14469818&CFTOKEN=75208795 / http://unitedwithisrael.org/united-with-israel-installs-bomb-shelters/
Cartãos virtuais (em inglês): http://eteacherbiblical.com/learn-biblical-hebrew/get-free-e-haggadah-time-passover?cid=4575&utm_source=unitedwithisrael&utm_medium=web%20campaign&utm_campaign=bi_uwi-fb1-ehaggadah2012_04
http://www.crosscards.com/cards/holidays/easter/ / http://www.crosscards.com/cards/holidays/passover/ / http://www.crosscards.com/cards/holidays/hanukkah/
Deus abençoe todos vocês nestes dias especiais!
Shalom!
Nenhum comentário:
Postar um comentário