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terça-feira, 26 de junho de 2012

O Direito de Israel a Jerusalém


As eleições no Egito não resultaram em surpresas. O candidato da Irmanadade Muçulmana, Mohamed Morsi está na frente. Em um rally no dia 1o. de maio Morsi prometeu liderar o Egito na formação do novo Califato Muçulmano com sua capital em Jerusalém. Morsi também prometeu expulsar todos os cristãos coptas do Egito se não se converterem ao islamismo ou a reduzi-los a cidadãos de segunda classe, ou dhimmis. 

Em vez dele se concentrar em como irá arrumar a economia do Egito que está em frangalhos, ele une o povo através de um discurso absurdo de unir todo o povo árabe e muçulmano da região para destruir Israel. Aonde vimos isto antes? E porque Jerusalém? Ela nunca foi capital de qualquer coisa islâmica na história da humanidade.

É porque Jerusalém se tornou o símbolo do fracasso guerreiro islâmico e só sua reconquista irá reabilitar os muçulmanos aos seus próprios olhos.

E foi nesta semana que passou, 45 anos atrás, que o exército de Israel libertou a Cidade Velha e reunificou a capital do país.  A maioria das batalhas travadas hoje são só uma lembrança distante descritas em livros de história. Quando se visita Jerusalém é difícil visualizar que o exército jordaniano se encontrava alí, no coração da cidade, cercando as muralhas em três flancos.  As forças iraquianas estavam do outro lado do Jordão prontas a mandar reforços. Quando os jordanianos abriram fogo, mais de 6 mil projéteis de artilharia choveram sobre os residentes judeus da cidade, deixando mais de mil feridos.

Depois de vários avisos aos jordanianos,  o exército de Israel finalmente não teve outra opção senão atravessar a linha de cessar-fogo de 1949 e capturar os territórios usados pelos árabes para atacar o estado judeu.  Logo após a Guerra dos Seis Dias, a ONU discutiu o direito das partes que reclamavam Jerusalém e para tanto teve que analisar as circunstâncias de como cada uma delas tomou posse da cidade.

A captura de Jerusalém em 1948 pela Jordânia, foi na época descrita pelo secretário geral da ONU, Trygve Lie, como o primeiro caso de “agressão armada” desde a Segunda Guerra Mundial. Em contraste, a entrada de Israel nas porções leste da cidade em 1967, foi descrita como uma ação em defesa própria. Esta distinção ficou ainda mais aparente quando a União Soviética não conseguiu, apesar de repetidos esforços, rotular Israel de “agressor” no Conselho de Segurança em Junho de 1967 e depois na Assembléia Geral da ONU.  

O grande jurista americano Stephen Schwebel, que se tornou presidente da Corte Internacional de Justiça de Haia, escreveu em 1970 que “quando um ocupador anterior de um território, o tomou de forma ilegal, o estado que subsequentemente toma aquele território exercendo auto-defesa, tem um título de propriedade melhor que o ocupador anterior”.

Israel tem um direito histórico milenar sobre Jerusalém, reconhecido pelo Mandato Britânico. Mas isto infelizmente sumiu do discurso internacional depois de 1967. Pelo direito internacional, Israel tem mais direito sobre Jerusalém que a Jordânia.

Hoje, depois de qualquer guerra, o mundo tenta restaurar o status quo territorial anterior ao conflito. Mas isto não pode ser feito com Jerusalém já que a ocupação da cidade pela Jordânia foi considerada ilegal pela comunidade internacional.

O fato das Nações Unidas não terem enviado forças para proteger Jerusalém em 1948, e evitar a expulsão dos judeus que lá viviam, fez com que as clausas de internacionalização da cidade do Plano de Partilha, se tornassem inviáveis.

Assim, quando o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir um plano de paz após a Guerra dos Seis Dias, havia muita ambivalência sobre o que deveria ocorrer com o território e especialmente Jerusalém. A linha de cessar-fogo de 1949 não era sacrossanta. Nunca fora uma fronteira internacional reconhecida. Era apenas e tão somente a linha de trégua separando dois exércitos inimigos após a Guerra da Independência de Israel.


Quando finalmente o Conselho de Segurança da ONU adotou a Resolução 242, se absteve de exigir que Israel se retirasse de “todos os territórios” que havia capturado, como queria a União Soviética, mas chamou para que novas fronteiras seguras e reconhecidas, fossem delineadas. É o que hoje chamamos o direito de Israel a fronteiras defensáveis.

A resolução 242 não só não pediu para Israel se retirar para trás das linhas de 1967, mas nem se referiu a Jerusalém. E essa omissão foi proposital. O presidente americano da época Lyndon Johnson deixou aparente seu entendimento, nunca se referindo à Jerusalém do Leste como “território ocupado” e insistindo que as linhas de armistício que dividiam Jerusalém não eram mais viáveis. Estas declarações tinham implicações legais muito claras.

Desde 1988, os palestinos dizem que substituiram os jordanianos na arena diplomática e procuram ter reconhecida uma soberania sobre Jerusalém à qual nem a Jordânia teria direito. 

Para corroer o direito de Israel, eles começaram a introduzir linguagem nas resoluções da ONU sobre “territórios palestinos ocupados”, incluindo Jerusalém do Leste. Em 1994, a administração do president Clinton se colocou firmemente contra estas tentativas quando a embaixadora americana na ONU Madeleine Albright explicou o veto americano no Conselho de Segurança dizendo que “hoje estamos votando contra uma resolução exatamente porque ela implica o fato que Jerusalém seja um território palestino ocupado”.

A estratégia diplomática dos árabes e palestinos tem sido fazer a comunidade internacional adotar seu discurso e terminologia legal mentirosa. 

Infelizmente, muitos israelenses levantaram as mãos fazendo com que a nova geração de isralenses não conheça seus direitos legais e históricos à cidade de Jerusalém, à Judéia e à Samária. Direitos infinitamente mais fortes que os reclamados pelo lado árabe.


Estes detalhes ainda são muito importantes 45 anos depois. Em março deste ano, os palestinos conseguiram aprovar uma resolução no Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, descrevendo Jerusalém como “território palestino ocupado”. 


Numa época em que o ataque à legitimidade dos direitos de Israel está no centro da agenda dos seus inimigos, precisamos levar à frente a verdade histórica do que ocorreu 45 anos atrás e não deixar esta narrativa mentirosa e deturpada tornar-se o discurso oficial dos árabes, da mídia e das Nações Unidas.
Fonte: http://deborahsrour.blogspot.com/
Sobre Jerusalém: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jerusal%C3%A9m
Petições para reconhecer Jerusalém como capital de Israel (em ingles): http://jerusalemdc.org/landing-f-s40.php#form / http://unitedwithisrael.org/declaration/ / http://org2.democracyinaction.org/o/7196/p/dia/action/public/?action_KEY=7171 / http://www.israelallies.org/site/recognize/jerusalem/ / http://www.ipetition.com/str-asp-PetitionID_7-end-SignPetition.htm

Deus determinou Jerusalém como a eterna capital de Israel e os homens não tem o direito de mudar isso!
Deus abençoe Jerusalém e Israel!
Shalom!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

As Diferenças Entre os Cursos de Hebraico


Existem duas possibilidades de cursos de hebraico online. 1) Cursos de hebraico baseados em aprendizagem assíncrona e 2) Cursos de hebraico baseados em aprendizagem sincrônica. A diferença entre estes dois métodos de aprendizagem se encontram não somente nos cursos de hebraico online, mas em qualquer curso online de uma forma geral.
A Aprendizagem assíncrona tanto do hebraico moderno quanto do hebraico bíblico é um método de ensino de hebraico online que usa recursos de aprendizagem para facilitar o compartilhamento de informações fora das restrições de tempo e de lugar. A Aprendizagem assíncrona é baseada numa abordagem centrada no estudante, que enfatiza a importância de interações, por exemplo, quando o aluno decidiu que quer aprender hebraico online, ele receberá uma professora virtual que dirá parabéns toda vez que ele responder uma resposta correta.
Esta abordagem combina o estudo com interações assíncronas para promover a aprendizagem, e hoje em dia é muito usada na educação à distância, como pode ser visto nos diversos cursos no site www.hebraicoagora.com, cursos de hebraico usados no ulpan em Israel e agora disponível para o público brasileiro em português.
O cursos de hebraico online baseados na aprendizagem sincrônica se referem a um grupo de pessoas ou um indivíduo que aprendem online com um professor (um professor verdadeiro de carne e osso). Estes cursos também são encontrados no site www.hebraicoagora.com e são transmitidos por um professor (geralmente um professor brasileiro que mora em Israel). Este tipo de cursos de hebraico é transmitido pelo Skype ou em sala de aula virtual, tanto no hebraico moderno quanto no hebraico bíblico, desta forma alunos e professores interagem em tempo real.
Hoje em dia mais e mais pessoas decidem aprender hebraico online, por um desses dois métodos, cada um possui suas vantagens específicas. Mas o resultado desse desenvolvimento tecnológico é que no ano 2011 milhares de pessoas participaram de um curso de hebraico online, e no ano 2012 a perspectiva é que este número aumente ainda mais.

Fonte: http://www.pletz.com/blog/
Mais cursos e presentes: http://eteacherhebrew.com/pt-br/landing-page/fly-israel-eteacher-1?AffiliateWizID=1479&SubAffiliateID=&utm_campaign=Affiliate-1479&utm_medium=banner / http://eteacherbiblical.com/pt-br/learn-hebraico-b%C3%ADblico/baixe-o-seu-guia-mensal-de-nomes-b%C3%ADblicos-e-em-hebraico-gr%C3%A1tis

Bons estudos!
Shalom!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Produzido na "Palestina"?

"Palestina" Ocupada?

A África do Sul planeja exigir "Produzido nos Territórios palestinos Ocupados" nas etiquetas em muitos produtos de Israel.
Macdonald Netshitenzhe, o Diretor da África do Sul de Comércio e Indústria, ele explicou "…A África do Sul reconhece Israel dentro das 1948 fronteiras feita pela ONU… Portanto para as mercadorias ou verduras que são crescidas na área onde Israel invadiu de outros países árabes, África do Sul diz que estes produtos são crescidos em Palestina ou Territórios palestinos Ocupados."
Yigal Palmor, Porta-voz do Ministério Israelense das Relações Exteriores observou: "Isto não é uma objeção política a acordos, antes o ato de protesto para fora um
estado por um sistema especial de marcação baseou em critérios nacional-políticos. Portanto, é por essência um movimento racista… choca pensar que África do Sul, de todos os países, exibiria tal insensibilidade…"
Nós perguntamos todo os defensores de Israel protestarem contra esta legislação que injustamente difarma Israel para fora – e para demonstrar que Israel tem muitos amigos fiéis na África do Sul e ao redor do mundo. Você pode fazer a diferença, Israel necessita de sua ajuda!
AJA AGORA POR ISRAEL enviando uma mensagem forte diretamente a Ntutuzelo Vananda, Diretor da Lei e Deputado de Consumidor e Apólice na África do Sul.
Conte-os que "Produzido na Palestina" nas etiquetas são inaceitáveis (em inglês): http://www.heartsforisrael.co.za/form.html
Fonte (em inglês): http://unitedwithisrael.org/
Mais informações (em inglês): http://unitedwithisrael.org/act-now-for-israel/

Doações e oportunidades (em inglês): https://www.israelgives.org/custom/unitedwithisrael/cart / https://secure.donationreport.com/donate.html?key=ROYIFSRGEPSN / https://jerusalemprayerteam.org/songs-from-the-book-of-psalms2.asp / http://www.cufi.org/site/Survey?ACTION_REQUIRED=URI_ACTION_USER_REQUESTS&SURVEY_ID=16761

Deus ajude Israel em este momento!
Shalom!

domingo, 17 de junho de 2012

Feliz Dia dos Pais ao Nosso Pai


 Hoje é Dias dos Pais e nós devemos parabenizar os nossos pais neste dia especial, mas sem esquecemos de parabenizar Deus, o nosso Pai Celestial.
 Aos nossos pais carnais, nós podemos dar pra eles presentes, carinho e honrar-los (Deuteronômio 5:16, Mateus 15:4 e Marcos 7:10), mas o que devemos dar para o nosso Deus e Pai? Pensem! Primeiro, nós devemos amar Deus acima de todas as coisas (Deuteronômio 30:6, Mateus 22:37 e Marcos 12:30). Segundo, fazer as vontades de Deus (João 9:31 e 1 João 2:17). Terceiro, confessar e nos arrepender de nossos pecados (Mateus 3:2, Mateus 3:6, Marcos 1:15, Marcos 4:17, Atos 2:38, Atos 3:19 e Atos 19:18).
 Se nós fizemos tudo isso, com certeza, nosso Deus e Pai se agradará de nós, mas nós não devemos fazer isso apenas neste dia, mas fazemos em todos os dias de nossas vidas, para que Ele se agrade de nós agora, sempre e eternamente.
 ATENÇÃO! Um alerta pra todos: "Jesus Cristo: E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Mateus 23:9". Exceto os nossos pais de sangue, nós não devemos chamar ninguém de Pai, pois Deus é o nosso Pai Eterno!
 Pensem nisso e que o nosso Pai Eterno nos abençoe! Shalom!

OBS: O Dia dos Pais no Brasil é comemorado em Agosto, mas como eu moro nos Estados Unidos onde se comemora em Junho, estou antecipado esta comemoração como reflexão.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ahmadinejad: No Brasil Não!



Ato da Sociedade Cívil em prostesto contra a presença de Ahmadinejad na Rio + 20 – Ato acontecerá neste domingo, 17 de junho, às 11h,na Praça dos Arcos.
Grupos a favor da democracia e dos direitos humanos organizam neste domingo, 17 de junho, às 11h, na Praça dos Arcos (final da Avenida Angélica), um Ato Público contra a presença de Mahmoud Ahmadinejad na Rio + 20. O Ato está sendo organizado, pela Frente pela Liberdade do Irã (FLI), que reúne membros de movimentos negros, grupos de defesa dos homossexuais, professores universitários, membros da OAB, mulheres e organizações da comunidade judaica, evangélica e Bahai, entre outras.
O ato será aberto ao público e os participantes exibirão faixas a favor dos direitos humanos e da coexistência e contra a presença de Mahmoud Ahmadinejad na Rio + 20. Entre as entidades judaicas participantes estão a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo.
Na mesma data e horário também ocorrerá uma manifestação no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa promoverá passeata na Praia de Ipanema, saindo do posto 8 (defronte à Rua Rainha Elizabeth), em direção ao Jardim de Alah. A Frente pela Liberdade do Irã (FLI) foi criada com o objetivo de alertar imprensa, políticos e outros setores da sociedade com relação às ações antidemocráticas do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
Evento: Ato da Sociedade Cívil em Prostesto contra a presença de Ahmadinejad na Rio + 20
Data: 17 de junho de 2012 (domingo) – Horário: 11h
Local: Praça dos Arcos (final da Avenida Angélica)

Fonte: http://www.pletz.com/blog/

Deus livre o Irã do Ahmadinejad e da opressão!
Shalom!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ezequiel 37

Fonte: http://www.youtube.com/user/defesadoevangelho?feature=watch

Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos.
E me fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e eis que estavam sequíssimos.
E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes.
Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR.
Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.
E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.
Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso.
E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.
E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo.
Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós mesmos estamos cortados.
Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu abrirei os vossos sepulcros, e vos farei subir das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel.
E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir os vossos sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu.
E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o SENHOR, disse isto, e o fiz, diz o SENHOR.
E outra vez veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira, e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. E toma outro pedaço de madeira, e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros.
E ajunta um ao outro, para que se unam, e se tornem uma só vara na tua mão.
E quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo: Porventura não nos declararás o que significam estas coisas?
Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu tomarei a vara de José que esteve na mão de Efraim, e a das tribos de Israel, suas companheiras, e as ajuntarei à vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.
E as varas, sobre que houveres escrito, estarão na tua mão, perante os olhos deles.
Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre os gentios, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra.
E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles, e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.
E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas transgressões, e os livrarei de todas as suas habitações, em que pecaram, e os purificarei. Assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
E meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor; e andarão nos meus juízos e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
E farei com eles uma aliança de paz; e será uma aliança perpétua. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
E os gentios saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.

Para quem deseja Evangelizar, veja como: http://verdadesementirasnessemundo.blogspot.com/2012/05/como-devemos-pregar.html

Assim como Deus fez com Israel, desejo que Ele reviva, nós, os gentios!
Shalom!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Contar os Refugiados Palestinos?

Por Daniel Pipes
Tradução: Joseph Skilnik
O âmago fétido e tenebroso da guerra árabe contra Israel, como já venho afirmando há muito tempo, não consiste nos conflitos sobre Jerusalém, postos de controle ou "assentamentos". Melhor dizendo, consiste nos assim chamados, refugiados palestinos.
Assim chamados pelo fato dos cerca de 5 milhões de refugiados legalmente reconhecidos, assistidos pela UNRWA ("Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina"), apenas 1 porcento serem realmente refugiados que se enquadram na definição da agência como "pessoas cujo local normal de residência era a Palestina entre junho de 1946 e maio de 1948, que perderam tanto seus lares como seus meios de sobrevivência em consequência do conflito árabe-israelense de 1948". Os outros 99 porcento são descendentes daqueles refugiados ou o que eu chamo de refugiados fantasmas.


Aberração, a UNRWA comemorou o seu 60º aniversário em 2009, como se fosse algo para se orgulhar.

Pior: aqueles que estavam vivos em 1948 estão gradualmente morrendo e em cerca de cinquenta anos nenhum refugiado verdadeiro estará vivo, enquanto (extrapolando a partir de uma estimativa confiável do Refugee Survey Quarterly por Mike Dumper) os descendentes, refugiados fantasmas, já estarão na casa dos 20 milhões. Sem controle, sua população irá inchar como um balão até o final dos tempos.
Consequentemente esta questão é muito importante pelo fato do status de refugiado ter efeitos negativos: destrói a vida dos milhões de não refugiados, marginalizando-os e ao mesmo tempo incutindo um sonho irredentista, ilusório e vergonhoso, pior que isso, o status de refugiado eterniza-os como uma lança permanentemente apontada para o coração de Israel, ameaçando o estado judeu e desestruturando o Oriente Médio.
Em suma, a solução do conflito árabe-israelense requer o fim da farsa absurda e danosa da proliferação de refugiados palestinos fantasmas e assentá-los de forma permanente. 1948 já passou, está na hora de cair na real.


Senador Mark Kirk (Republicano de Illinois), a força motora há muito necessária para fazer as mudanças na UNRWA.
Tenho a satisfação de informar que, baseado em parte no trabalho realizado por Steven J. Rosen e por mim, do Middle East Forum no último ano, em 24 de maio o U.S. Senate Appropriations Committee aprovou por unanimidade uma emenda, potencialmente decisiva, embora limitada, no que tange os US$52,1 bilhões do orçamento fiscal de 2013 do Departamento de Estado e operações externas.
A emenda proposta por Mark Kirk (Republicano de Illinois) determina que o Departamento de Estado informe o Congresso sobre o uso dos fundos anuais do contribuinte americano no valor de US$240 milhões doados aos refugiados palestinos via UNRWA. Kirk questiona, quantos dos recebedores fazem jus à definição da UNRWA citada acima, para que sejam considerados verdadeiros refugiados? E quantos não fazem jus, sendo na realidade descendentes dos refugiados?
A emenda de Kirk não exige a eliminação, nem mesmo a redução dos benefícios fornecidos aos refugiados fantasmas. Apesar de sua natureza limitada, Kirk chama o requisito de informe um "divisor de águas". De fato, ele provocou o que um alto assistente do Partido Republicano no Senado classificou de "enorme oposição" do governo jordaniano e da própria UNRWA, causando o que Josh Rogin da revista Foreign Policy chamou de incontrolável batalha.
Por que a fúria? Porque se o Departamento de Estado fosse obrigado a diferenciar entre os verdadeiros refugiados palestinos e os refugiados palestinos fantasmas, os Estados Unidos e outros governos ocidentais (que juntos cobrem mais de 80 porcento do orçamento da UNRWA), poderiam acabar por decidir pelo corte dos fantasmas e com isso solapar a reivindicação deles ao "direito de retorno" a Israel.


Subsecretário de Estado Thomas R. Nides, que continua tentando manter o sistema inepto da UNRWA.
Lamentavelmente, a administração Obama meteu os pés pelas mãos nessa questão. A carta do Subsecretário de Estado Thomas R. Nides se opondo a uma versão anterior da emenda de Kirk mostra total incoerência. De um lado, Nides declara que Kirk iria, ao obrigar o governo dos Estados Unidos "a apresentar um parecer público sobre o número e status dos refugiados palestinos … prejulgar e determinar o resultado desta delicada questão". Do outro, o próprio Nides atribui "algo em torno de cinco milhões de refugiados [palestinos]", juntando assim refugiados verdadeiros e refugiados fantasmas – prejudicando precisamente a questão que ele insiste em manter aberta. A declaração dos 5 milhões de refugiados não foi mero acaso, ao ser indagado, o porta-voz do Departamento de Estado Patrick Ventrell, confirmou que "o governo dos E.U.A. apóia" o princípio que nos norteia a "reconhecer os descendentes de refugiados como refugiados".
Além disso, prevendo uma "reação muito negativa [à emenda] dos palestinos e dos aliados na região, especialmente da Jordânia", Nides solicitou aos árabes que pressionem o Senado dos Estados Unidos, uma manobra barata, indigna do Departamento de Estado.
Através dos 64 anos da existência de Israel, um presidente americano após o outro resolveram solucionar o conflito árabe-israelense, no entanto, todos ignoraram o aspecto mais desagradável desse confronto – a propositada exploração da questão dos refugiados a fim de minar a própria existência do estado judeu. Bravo ao Senador Kirk e a sua equipe pela sabedoria e coragem de iniciar o esforço em abordar realidades desagradáveis, começando uma mudança que finalmente vai direto ao âmago do conflito.
O Sr. Pipes é o presidente do Middle East Forum e ilustre companheiro visitante Taube da Instituição Hoover da Universidade de Stanford. © 2012 por Daniel Pipes. Todos os direitos reservados.
FONTE: http://pt.danielpipes.org/

SHALOM!