Por Deborah Srour
Na semana passada ocorreu algo diferente e extraordinário. O candidato que está à frente da nomeação do partido republicano americano para a próxima eleição presidencial, Newt Gingrich, em entrevista ao Canal Judaico, disse a verdade sobre os palestinos: que ele são um povo inventado, apenas “árabes” e que a América não tinha que apoiar a criação de mais um estado árabe para o treinamento de homens bomba que virão se explodir nos Estados Unidos.
Gingrich não foi sempre um político. Ele tem doutorado em História e ensinou a matéria em faculdades e o que ele disse é absolutamente correto. Ele ainda notou que o termo “povo palestino” só se tornou aceito depois de 1977 quando Yasser Arafat se deu conta que não havia uma vontade real dos Sírios de erradicar Israel e então criou esta identidade palestina totalmente do espaço.
E apesar de dizer uma verdade histórica, desde então Gingrich tem sido atacado por todos os lados. Primeiro, Hussein Ibish do lobby palestino nos Estados Unidos, disse em uma entrevista à CNN, que se é verdade que o povo palestino é artificial, os israelenses também o são pois não existiam antes de 1948. Ele tentou igualar o nacionalismo palestino de algumas décadas com 3,500 anos de nacionalismo judaico.
Se nota bem que Ibish nunca leu a Bíblia. O movimento judaico de liberação não surgiu para competir com o nacionalismo árabe. Ele surgiu com o Rei David, inspirou os Macabeus a expulsarem os gregos, impulsionou Bar Kochba a lutar contra os Romanos e nos últimos 2 mil anos foi a pedra fundamental das esperanças e aspirações do povo judeu.
Mas também há aqueles que simplesmente negam a veracidade das declarações de Gingrich. O primeiro ministro da Autoridade Palestina Salam Fayyad disse que o povo palestino viveu nesta terra deste a “Aurora da História”. O Conselho Revolucionário da Fatah declarou que o povo palestino é descentente da tribo cananita dos Jebusitas que vivia no local aonde se encontra hoje a Cidade de David em Jerusalém.
Toneladas de evidências arqueológicas em Israel e especialmente em Jerusalém, provam a presença dos judeus na terra por milhares de anos. Nenhuma evidência arqueológica ou qualquer outra mostra a ligação dos palestinos de hoje com os Jebusitas de 3.500 anos atrás. Só as fabricações das imaginações esquizofrênicas dos líderes palestinos. Do ponto de vista dos Estados Unidos, no entanto, os ataques à Gingrich têm sido os mais preocupantes pois eles vêm do seu próprio partido.
Os republicanos podem não achar uma boa idéia reverter a política americana e negar a identidade nacional palestina que hoje seria consenso no Congresso e Senado. Um consenso que ignora que os palestinos são um povo artificial criado apenas e tão somente para destruir o nacionalismo judaico. E uma política de estabelecer um estado palestino independente do lado oeste do Rio Jordão que viva em paz com Israel, que provou ser um verdadeiro fracasso nos últimos 30 anos.
Vimos o que aconteceu em 2000 quando Arafat rejeitou a oferta de Ehud Barak de estabelecer um estado palestino. E quando Israel evacuou todos os judeus de Gaza em 2005. Em 2006 quando a América forçou eleições imediatas para promover a “democracia” entre os palestinos e o grupo terrorista Hamas foi eleito. Em vez de reconhecer que esta política é falha e considerar outras opções, a administração americana resolveu insistir nela. E com Barack Obama, ela se limitou ao puro apaziguamento dos Árabes para posicionar a América confortavelmente ao lado dos Europeus.
Isto não trouxe a paz entre Israel e os palestinos. A retirada do Iraque sem uma vitória decisiva e a redução substancial das tropas no Afganistão, mostram que os Estados Unidos estão abandonando seus aliados um por um.
Quando o outro candidato à nomeação do partido republicano Mitt Romney criticou Gingrich por suas declarações, Gingrich respondeu que ele se sente confiante que um número extraordinário de israelenses devem ter achado bom ter um americano falar a verdade sobre a guerra que estão lutando, e sobre a natureza do pessoal em volta que diz que “eles não tem o direito de existir e querem destrui-los”.
Newt Gingrich está certo. É mais do que bom ouvir um Americano, especialmente em sua posição, dizer a verdade de modo tão direto e claro. E só um americano poderia faze-lo. Com constantes ameaças políticas e terroristas à sua existência, seus vizinhos tomados por governos islâmicos radicais, o Irã ameaçando o mundo com um final apocalíptico e a administração Obama abandonando seus aliados tradicionais, ninguém vai ouvir verdades vindas de Israel.
Trinta anos de mentiras sobre a natureza do conflito e esforços para equilibrar seu apoio a Israel e seu apaziguamento aos árabes, não deixaram os Estados Unidos mais seguros ou o Oriente Médio mais pacífico. Precisamos de um novo presidente americano que entenda que é preciso mais do que esta política para restaurar a estabilidade na região.
E é esta a prioridade do dia. Apenas restaurar a estabilidade. Nos últimos três anos do governo Obama, os Estados Unidos abandonaram a verdade sobre Israel, os palestinos, e tornaram a região mais instável. Os Estados Unidos hoje não têm mais o respeito de antigamente e com isso Israel ficou mais vulnerável. Neste caso, talvez as verdades ditas por Gingrich sejam um antídoto para esta insanidade, para esta política de abandono da verdade e do apaziguamento.
É, acho que ainda podemos ter esperanças…
Fonte: http://www.pletz.com/blog/
A verdade sempre está do lado de Israel, obrigando sempre os "palestinos" a mentirem.
Deus abençoe os que dizem a verdade e amaldiçoe os mentirosos!
Shalom!
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